“O rito da ordenação foi conhecendo estruturas e textos muito variados, ao longo dos séculos e nos diversos ritos litúrgicos do Oriente e do Ocidente. São testemunhos documentais a Traditio Apostólica de Hipólito, dos princípios do século III, em que já se descrevem estas ordenações, os textos do livro VIII das Constitutiones Apostolorum, os Ordines Romani dos séculos VI-VII, os Sacramentários *Veronense e *Gelasiano, o Pontifical Romano-Germânico do século X e, finalmente, o Pontifical Romano, que durou até à última reforma. O Concílio Vaticano II estabeleceu o encargo de rever este Ritual, tanto nas suas cerimónias como nos seus textos (cf. SC 76). E, com efeito, em 1968, com a Constituição Apostólica Pontificalis Romani, Paulo VI publicou o novo Ritual das Ordens. O Ritual contém capítulos sucessivos para a instituição de leitores e acólitos (rito este que, de per si, não pertence ao Ritual das Ordens 17, não constando da presente edição em língua portuguesa, cujos capítulos reuniu na edição de 1993 da Instituição dos Leitores e dos Acólitos), a admissão de candidatos ao diaconado e presbiterado, a ordenação de diáconos, a de presbíteros e a de bispos. Em apên¬dice, está o Leccionário e a Mis¬sa Crismal de Quinta-Feira Santa.” (Secretariado Nacional de Liturgia)